sábado, 24 de outubro de 2015

WeBastardos - Código Biker III


Finalizando o assunto à respeito do Código Biker (por enquanto, pois vou escrever um artigo sobre este assunto). Estou postando a parte III dessas figuras do Motociclismo. 

Espero que aproveitem e aprendam cada mais aqui com a gente.

WeBastardos - Código Biker II

WeBastardos - Código Biker


Pessoal muito bom que conheci na Internet e tem muita coisa boa para falar sobre motociclismo. Algo importante dentro da vida de motociclista é seguir e respeitar o Código Biker, mas enfim, o que é isso?

Podemos dizer que os elementos principais do Código Biker são o respeito e saber honrar o que é dito. O que mais vale, não só no biker, mas em qualquer homem, é a sua palavra.

Quem quiser seguir o canal da Galera do WeBastardos é só clicar no vídeo e se inscrever no canal.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Stories of Bike EP2: Bridges (A Honda CB250n Story)

Prévia de Aniversários: Tropeiros & Falcões


No dia 24 de outubro de 2015, os Moto Clubes Tropeiros do Asfalto e Falcões da Serra realizarão uma prévia da comemoração dos seus 15 e 20 anos de fundação. 

Convida todos os Motociclistas para vir prestigiar e curtir um bom show de rock and roll.

Bandas: 

Homens Primatas 
Radial Leste
Over Point
Hard Trio

Será em frente às sedes dos Moto Clubes, localizadas no Açude Velho (Rua Doutor Severino Cruz).

Campina Grande - PB

https://www.facebook.com/events/1474844846155201/

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Conhecendo o motociclismo: MOTOQUEIROS E COWBOYS

Arte de David Mann

A figura do cowboy é profundamente enraizada no inconsciente coletivo americano. E apesar do período que conhecemos como o “velho oeste” ter durado poucas décadas, ele foi extremamente decisivo para a construção da imagem e cultura dos EUA.

O resumo da história é simples: em meados do século 19, imigrantes desembarcavam no outro extremo da América, em lugares como Nova York, e partiam a cavalo em direção ao oeste, em busca de riquezas ou terras que eram oferecidas pelo governo para quem desbravasse e povoasse novos territórios.

Essas pessoas eram aventureiros e empreendedores, verdadeiros pioneiros. Mas como é de se imaginar, muitos não chegavam no destino. Fosse por doença, conflito com povos indígenas, fome ou exaustão, não era incomum que metade de uma família morresse no caminho.

Por isso a figura do cowboy, cruzando os EUA em busca da mítica “fronteira”, se tornou um mito idealizado e romantizado naquele país, inspirando um incontável número de histórias. E sendo assim, ele não poderia deixar de influenciar outro grande mito de lá: as motos Harley-Davidson. Como quem anda de moto também tem espírito de aventura, não demorou para que os primeiros motociclistas se inspirassem no velho oeste e trouxessem para as Harleys muitas das coisas que seus heróis do passado usavam.

Alguns exemplos:

– O estilo de montaria do oeste americano usava selas largas, com a parte de trás mais alta e estribos mais à frente do que os europeus. Isso foi uma grande influência no estilo de pilotagem das Harleys, inspirando os bancos de mola clássicos e as pedaleiras avançadas.
– Os alforges de couro, usados nos cavalos para levar o material de acampamento, são basicamente o mesmo alforge que usamos até hoje nas motos.

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O biker blanket mudou muito com o tempo, e nos anos 70 ganhou o estilo mexicano que faz sucesso até hoje. Mas eles são nada mais do que os bedrolls usados pelos cowboys, uma espécie de saco de dormir primitivo (e muito confortável), que era tudo o que eles precisavam para acampar. O mesmo princípio serviu para os motoqueiros dormirem na beira da estrada.

Um cowboy moderno levando sua bedroll.

– A famosa Rota 66, destino turístico de muitos motociclistas, percorre boa parte do mesmo caminho feito pelos primeiros pioneiros em busca do oeste.

– As luvas amarelas, que todo mundo pergunta de onde vieram, eram muito usadas para montaria. Até hoje é comum encontrar pessoas que cavalgam com elas.

Esses são apenas alguns exemplos, mas vocês com certeza vão encontrar outros. Curiosamente, o mito do cowboy é um dos simbolismos do filme Easy Rider, inclusive inspirando o visual do personagem de Dennis Hopper. Logo no começo do filme, há uma cena onde ambos consertam o pneu de uma das motos ao lado de um fazendeiro que está trocando a ferradura de um de seus cavalos. E, assim como os cowboys, eles também estão atravessando os EUA em busca da “fronteira”, que no caso deles é a viagem de ácido ao final do filme.

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Fonte: http://olddogcycles.com/2014/07/a-origem-das-coisas-motoqueiros-e-cowboys.html

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sábado, 10 de outubro de 2015

Conhecendo o Motociclismo: O que significa MC?



A sigla “MC” normalmente utilizada nos Brasões e nos coletes por si só já indica que a palavra é composta por dois nomes, portanto o correto é Moto Clube, ou no plural, Moto Clubes, sem o emprego de hífen: Moto-Clube, também é errado.

Como dito, a sigla MC no Brasil é a abreviatura de Moto Clube, no plural MCs. No exterior o MC significa Motorcycle Club e só é utilizada por legítimos e tradicionais MCs, pois no exterior MCs não podem ser fundados clubes à revelia, somente Moto Grupos ou Facções podem ser criadas em territórios já pertencentes a MCs radicais.

Um Moto Clube pode ter além de sua sede, integrantes residentes em outras cidades e até em outros países, que tendo número necessário de integrantes é denominada de Charter ou Facção, no caso de apenas um motociclista fora da sede é tido tão somente como um Representante.

Somente na sociedade existem embaixadores, no motociclismo só existem “Representantes”.

Uma Facção ou Charter também pode possuir sede própria na cidade onde se situa, mas não pode ter Estatuto próprio ou diretrizes diferentes da sede principal. A Facção utiliza o mesmo Brasão, e é recomendada a inscrição do nome da cidade, em outro bordado anexo à ele. O responsável pela Facção é o Diretor da Facção, não existindo outro “Presidente”.

Qualquer entidade social, devidamente registrada, tem que ter registrada sua Ata de Criação e por conseguinte a Diretoria que a compõe, ou seja, segundo normas da legislação aplicável e também da irmandade dos motociclistas. 

No motociclismo um MC pode ser dirigido por apenas um Presidente, ou até por um Conselho de Diretores, mas o correto é que exista o Presidente, o Vice e sua Diretoria com cargos hierárquicos, podendo alguns cargos serem cumulativos.

Moto Clube de apenas um integrante, ou um motociclista e sua garupa, não existe pois um Clube é formado por sócios, integrantes, companheiros, amigos e acima de tudo irmãos… e menos de 6 integrantes é um pequeno grupo, no máximo podendo ser denominado de Moto Grupo.

Um Moto Clube é uma Associação de motociclistas para determinados fins, sejam eles quais forem, podendo inclusive um Moto Clube ser especifico para realizar competições ou possuir interesses comerciais e lucrativos. 

Já um Moto Grupo é mais simples, desde a sua formação, ideologia e fins, que normalmente são mais voltados apenas para o agrupamento de motociclistas e voltado para o lazer, sem compromissos diretos ou indiretos com a sociedade ou a própria irmandade.

Toda agremiação antes de se tornar um Moto Clube deveria passar pelo estágio de Moto Grupo. Da mesma forma que um integrante começa como próspero e só recebe o Brasão após ser aceito pelos irmãos, um MG só deveria passar a MC após ser aceito pela irmandade.

O Brasão, símbolo ou escudo é a identificação visual que o motociclista escudado porta de seu Moto Clube. Essa identificação é o que lhe diferencia dos demais motociclistas. O Brasão é a “bandeira” ou “as cores” do MC, nele estão representados basicamente o logotipo do Clube (Normalmente um desenho que diz respeito ao nome ), o Nome, a sigla “MC” ou “MG” ( MC = Moto Clube; MG = Moto Grupo, em outros estados pode mudar de sigla, como por exemplo no estado do Paraná é MA = Moto Amigos ), nome da cidade e estado. 

Para um motociclista portar nas costas o brasão ou símbolo de um Clube ele tem que provar merecê-lo, é observado por meses, ou até mesmo por anos dependendo do estilo do clube, e tem que provar ser um motociclista responsável e um verdadeiro irmão de seus companheiros, sejam eles do mesmo MC ou não. 

Portanto frequentar a Irmandade sem portar o brasão ou símbolo do clube a que se pertence é renegar suas cores e renegar o apoio aos demais irmãos. Em Eventos a presença dos MCs é marcada por bandeiras com seus brasões e símbolos, cada um com suas cores e filosofias.

Os novos integrantes devem receber os Brasões por etapas, a medida que forem subindo de estágio. Ao entrar deve acompanhar os novos irmãos sem portar nada nas costas do colete, após ser aprovado no primeiro estágio recebe a primeira parte “Próspero”, depois passa a “Meio Escudo” e por fim “Escudo Fechado” quando passa realmente a pertencer ao Clube, pois antes disso não é integrante efetivo e qualquer deslize pode tirar-lhe o privilégio de ingressar no MC.

Ultimamente muitos Clubes descobriram que existem outros com o mesmo nome ou brasão, agora cabe a eles entrarem em acordo para que a coincidência de nomes e símbolos não venham causar problemas. Clones devem ser tratados e resolvidos sem brigas, com boa vontade e criatividade tudo se resolve. Se tudo isso não resolver, entrar com pedido judicial será o próximo nível da questão, desde que devidamente legalizado perante a lei. 

Como regra geral prevalece o nome para o MC mais antigo, seja por registro ou por reconhecimento pela Irmandade, cabendo ao mais novo a troca, alteração ou afiliação do nome ou símbolo. Se um motociclista escudado comete um ato indevido, e se existem mais Clubes com o mesmo nome, outro MC pode ser penalizado por culpa de um integrante que não lhe pertença. 

Da mesma forma não é admissível brasão, símbolos ou nomes clonados ou muito semelhantes, é muita falta de respeito, pense nisso!

A palavra irmandade provém de irmão, portanto considerando-se que os motociclistas possuem os mesmos ideais relacionados à motocicleta, se consideram “irmãos por afinidade” e portanto pertencem a uma mesma Irmandade. Claro que isso vem de muito tempo e esta Irmandade cresceu baseada em tradições e regras próprias que a tornam única, portanto sua ideologia não deve ser desvirtuada mas sim preservada a todo custo sempre honrando suas cores, um dos outros, cada um com a sua bandeira.

Apesar dos esclarecimentos descritos acima, tais regras contidas na tradição do motociclismo são repassadas por gerações entre seus irmãos e suas aplicações são feitas pelos Moto Clubes, reais representantes dos motociclistas.

Quanto ao registro de MCs há controvérsias, existem hoje segmentos dentro da Irmandade que só reconhecem os Clubes que são registrados em Cartório, já outros acham que isso é coisa para empresas, e que um MC é algo diferente, apenas uma união de Irmãos que compactuam a mesma opinião, podendo até divergir em alguns assuntos, mais que todos seguem numa única direção pensando no MC, sem muita burocracia. 

Considerando-se que MCs podem ser fundados com diversos fins, ambos estão certos, pois para aqueles com envolvimento financeiro, comercial ou que de alguma forma necessite do CGC ou CNPJ, o registro é vital, mas para os mais radicais e voltados para a organização tradicional, o registro é dispensável.

Notem que um segmento perpetua as raízes, décadas de regras, história e tradição. Já o outro segmento é moderno, é menos radical e está mais ligado à sociedade civil do que a própria Irmandade. No fim estes Moto Clubes possuem as mesmas finalidades, reunir os motociclistas, portanto só cabe aos novos Moto Clubes e motociclistas se decidirem por uma filosofia nova ou a tradicional.

Vale frisar também que nos dias de hoje a burocracia é um mal necessário, visto que um MC sem registro não aluga imóvel para a sede, não abre conta em banco, não contrata funcionários, não se filia a Associações ou Federações, não tira alvará para realização de Eventos, e em alguns estados e países não pode nem rodar nas estradas sem o mesmo.

Moto clubes ao contrário do que os leigos e desinformados pensam não é um grupo de motociclistas que apenas se reúnem para lazer e seus integrantes usam nas costas um desenho por estética! Moto clubes são associações baseadas na Irmandade e tradição biker. 

Hoje em dia precisamos diferenciar um moto clube autêntico dos diversos grupos que deveriam receber qualquer denominação exceto moto clube, como exemplo de grupos que não têm nada a ver com moto clubes e que no máximo poderiam ser denominados moto grupos. 

Podemos citar como exemplo os “caçadores de troféus”, ou seja, grupos ou pessoas que vestem colete sem saber seu real significado apenas para conseguir lembranças que normalmente são entregues aos moto clubes por participação em eventos.

A história do surgimento dos Moto Clubes é de certa forma complexa, pesquisando você encontra informações que associa o surgimento, em parte, ao final da 2ª Guerra Mundial, onde ex-militares, principalmente pilotos de avião, no pós-guerra teriam feito da moto o veículo de busca de adrenalina formando diversos grupos como 13 Rebels e os Yellow Jackets da Califórnia. 

Nessa época já usavam identificação do grupo e mais tarde foram desenvolvendo os escudos (brasões) que passaram a defender e adaptavam as regras da hierarquia militar em uma irmandade formada por cargos eletivos das associações. 

Sabemos que muito antes disto os motociclistas já haviam percebido as vantagens de andar em grupo e já existiam associações que eram entidades sociais de pessoas que andavam de motos, mas vamos falar melhor sobre isso em outras postagens.

A partir das décadas de 60 e 70 viu-se a implantação de diversos Moto Clubes pelo mundo, a maioria já seguindo o princípio de hierarquia e irmandade. No Brasil a popularização iniciou-se na década de 90.

Infelizmente a sociedade ainda confunde motociclistas com motoqueiros que aparecem nos encontros fazendo arruaças (estouro de motor, borrachão, empinadas, etc.). Além disso vários eventos motociclísticos atualmente são na verdade feiras comerciais disfarçadas.

Hoje muita coisa anda desvirtuada, Moto Clubes são criados à revelia, como nomes pejorativos e por pessoas que desconhecem a história e o espírito biker, sequer sabem o significado de um brasão, honrar e respeitar as cores e muito menos seguem os princípios de irmandade. 

Os moto clubes autênticos foram forçados a criar campanhas para evitar abusos e coibir arruaceiros em seus eventos, em contrapartida a cada dia são criados novos eventos que nada têm a ver com a tradição biker, na verdade são eventos que enriquecem empresários e promovem candidatos políticos que se aproveitam da popularidade para atrair admiradores de motos, já que os motociclistas autênticos passam longe de tais encontros.

Texto copiado e adaptado da página do facebook do motociclista Canibal Paulo Afonso
Fonte: http://federacaorn.wordpress.com/2013/11/26/o-que-significa-m-c-no-seu-colete/

sábado, 3 de outubro de 2015

Conhecendo o Motociclismo: Um pouco do K.C.L.A. M.C.




O QUE É O MOTO CLUBE KANSAS CLUBE LEÕES DO ASFALTO – K.C.L.A.?

Espalhado por mais de 15 cidades do nordeste, o K.C.L.A. foi fundado em João Pessoa – PB, no ano de 2008 e desde seu nascedouro trouxe o espírito biker na linha mais tradicional, tendo logo se tornado um dos mais respeitados Moto Clubes do Nordeste. 

Como realmente funciona o K.C.L.A. só os membros sabem, porém estes realizam constantemente atividades sociais e eventos abertos a outros M.C.’s, buscando ajudar aqueles que mais necessitam e se integrar a outros Moto Clubes e Motociclistas, sempre cultivando o conceito de irmandade. 

Como verdadeiros Leões, os membros só andam em bando. Assim, dificilmente veremos um membro sozinho nas estradas ou nos eventos motociclísticos.

COMO ENTRAR NO K.C.L.A.?

Entrar no K.C.L.A. é um processo longo e pode durar alguns anos. É preciso ser convidado por outro membro, ter habilitação, uma moto e claro, o espírito dos verdadeiros motociclistas. 

O candidato é apresentado ao Moto Clube, participa de alguns eventos e quando considerado apto recebe um meio escudo, depois para virar membro tem que ser aceito por unanimidade pelos membros de acordo com a avaliação da sua conduta e doação ao clube. 

Todo ano o K.C.L.A. organiza um grande encontro, chamado de Encontro Nacional, este sempre é realizado em uma cidade diferente no mês de novembro. 

Durante o este encontro, sempre em portões fechados, são feitos as oficializações de facções, escudamentos e entregas de patchs, aos novos membros.

QUAL O SIGNIFICADO DO ESCUDO?

O escudo do K.C.L.A., ou brasão como é mais comumente chamado, tem diversos significados agregados: as cinco estrelas significam a irmandade, a lealdade, o respeito, a força e a fé (essa é a maior de todas); a corrente significa a união, o elo de cada membro; o preto ao fundo significa o infinito, trazendo a idéia de que o clube não tem fim; o amarelo significa a prosperidade e o crescimento do clube; o leão significa o maior de todos, o Rei.

A FAMA.

Apesar da cara de mau predominante e do estilo de vestimenta: sempre com roupas pretas, muito couro e prata. Notamos que cada um tem um grande coração, estando sempre dispostos a contar suas histórias pelas estradas que cruzam e quanto mais você se mostra interessado, mas eles têm para contar e ensinar, como verdadeiros entusiastas do espírito motociclista.

Alguns são de poucos sorrisos, outros já são bem comunicativos, mas percebemos facilmente que, acima de tudo, são uma família, com suas qualidades e defeitos.

Por isso mesmo seguem o lema “Um por todos e todos por um” e estarão sempre dispostos a ajudar uns aos outros.

Tendo como amigos os membros desse MC que segue a linha tradicional, ou biker, do motociclismo, com suas tradições, hierarquia e, principalmente, companheirismo, vemos que enquanto tiver carne assando, Raul tocando e estradas para seguir, podemos ter a certeza de que a festa nunca acabará.


Skull Rocker's MG no Harley Motor Show em Gramado - RS






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