sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

HISTÓRIA DOS MOTORES V-TWIN DA HARLEY - MOTORAMA #22

COMO ANDAR EM COMBOIO



VIAJANDO EM GRUPO

LÍDER DO PERCURSO ( GUIA )

Guia: Motociclista que irá à frente do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Guia: conhecer melhor o trajeto a ser percorrido, ser experiente.
Atribuições do Guia: manter a velocidade previamente acertada; sinalizar ao grupo eventuais obstáculos; alertar sobre as paradas combinadas.

FERROLHO

Motociclista que irá na última posição do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Ferrolho: possuir moto dentre as de melhor desempenho no grupo, ser experiente.
Atribuições do Ferrolho: zelar pela unidade do grupo, procurando evitar que ocorra espaçamento acentuado entre as motos do grupo

A FORMAÇÃO DO GRUPO

A formação do grupo deverá ser em duas filas indianas, paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos. Acredita-se que esse modo de pilotagem tem duas grandes vantagens:
- Permite a todos, quando necessário, a realização de frenagem, sem comprometer os companheiros;
- Não prejudica a ampla visão que o motociclista deve ter da estrada.
Duas ou mais motos não devem dividir a mesma faixa da estrada (andar lado a lado). Se o grupo rodar em fila, deve-se manter uma distância mínima entre as motos, proporcional à velocidade.
As paradas para abastecimento e outras eventuais paradas, será sempre em postos situados do lado direito da pista. Evitando, assim, cruzamentos perigosos.
Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai frear até ver sua luz de freio acender, portanto, facilite sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de frear propriamente, isso poderá evitar um acidente!

O MOTOCOCLISTA NEÓFITO

O motociclista neófito (ou aquele que estiver em observação) viajará sempre no final do grupo, entre dois motociclistas experientes. Os motociclistas escolhidos para essa missão farão a ele um relato acerca das condições da estrada, mostrarão ao novato a posição dele na viagem e ensinarão a ele os sinais caracterizadores de perigo:
A faixa que divide as pistas é sempre em alto relevo por ter uma camada de tinta mais grossa e andar sobre ela as vezes desgoverna a moto, portanto sempre segure firme seu guidom quando estiver sobre ela. Se a pista estiver molhada, o cuidado sobre esta faixa deve ser muito maior, pois esta tinta para brilhar a noite é feita com micro esferas de vidro e o vidro molhado é altamente escorregadio.
Quando você estiver por ultrapassar um veículo, sempre que possível coloque seu farol no espelho retrovisor dele para facilitar a visão do motorista. Na maioria das vezes quando ele lhe vê, dá uma "chegadinha" para a direita e facilita a ultrapassagem, senão for assim, pelo menos ele sabe que você está ali e que logo lhe ultrapassará.
Tenha sempre atenção com manchas no asfalto, na maioria das vezes pode ser óleo ou consertos que podem estar desnivelados com a pista, em ambos os casos evite, pois a chance de escorregar é sempre grande. Esteja sempre atento a cheiros fortes, especialmente de combustíveis, o diesel é extremamente escorregadio e as vezes um caminhão pode estar vazando ou tenha tombado na pista, portanto cautela!
Sempre que for entrar na cabeceira de uma ponte ou sair dela levante do banco, é normal o desnível e isso pode provocar um salto e o descontrole da moto, se você estiver em pé nas pedaleiras, o impacto será menor. Outra razão para fazer isso é sua coluna, o impacto que a suspensão não for capaz de absorver será repassado para seu corpo mais exatamente para a coluna e ao final de algumas horas de viajem você se lembrará desta dica!
Buraco como enfrentá-los? Primeiro evite-os! Quando não for possível, freie o que puder antes dele, NUNCA FREIE NO BURACO! A roda dianteira poderá trancar e catapultá-lo, levante do banco e passe-o. Muitos buracos entortam o aro e quando for pneu sem câmara, poderá esvaziar rapidamente, portanto cuidado!

SINAIS UTILIZADOS NA ESTRADA

Ler mais: http://bodes-estradeiros.webnode.com.br/dicas/como-andar-em-comboio-em-grupo-/

domingo, 6 de dezembro de 2015

WeBastardos - Banalização do Motociclismo

Respeito......inversão de valores


Chega a ser cômico essa história de respeito quando a referencia é motoclube. Afinal, o que é respeito? 
Existe e há que existir sempre o respeito, ao clube que de fato se faz presente como um clube de motoqueiros, um clube que tem na estrada sua principal artéria e na gasolina seu perfume predileto. Clubes que tem o sol e a chuva, o calor e o frio, as noites e os dias como cotidiano. Que tem entre seus membros, uma fraternidade real como não vista em nenhum outro tipo de associação. Que tem seu código de conduta, sem alardes publico, mas que são seguidos rigorosamente, não por imposição, mas por satisfação. O clube que conhece a historia, e aplica em seu dia a dia, mantendo em seu interior o que deve ser mantido longe dos olhares curiosos. O clube que não faz de seu brasão, meio de ostentação. O clube onde todos são um e um são todos. Esses clubes são e serão sempre merecedores de respeito como motoclube.
Não podemos confundir, respeito aos membros, sejam de MOTOCLUBES, ou de motoclubes. Os membros, independente da conotação do mc, devem sim serem respeitados, de acordo com seus merecimentos individuais, como toda e qualquer pessoa.
Porem, respeito ao clube, são raros os que merecem, principalmente porque os que merecem, quase sempre são poucos conhecidos, exatamente por não alardearem sua condição. Apenas "são", e o são para eles, muito mais que para quem os verem.
Aí dirão os leitores: "clubes assim não existem". 
Existem sim. Não muitos, mas existem, com certeza. Muitas vezes bem próximos a nós e não sabemos ou percebemos.
Costumamos validar apenas aquilo que vemos, e por essa razão, copiamos sem nos preocuparmos com o que de fato é ou deixa de ser.
Um grupo de 50, 60 ou até 100 motoqueiros, com suas maquinas reluzente, de alta cilindrada, chama atenção pela quantidade, pela beleza, pelo visual, mas é no grupo de 5,6 ou 10, muitas vezes com motos pequenas, nem tão brilhantes, que quase sempre encontramos a qualidade. 
O respeito devido como clube, com certeza deve ser exatamente a qualidade e não a quantidade.
Claro que isso não é uma generalização, mas apenas um exemplo.
Então não existem Motoclubes grandes que mereçam respeito? 
Claro que sim, da mesma forma como existem mcs pequenos, que nem sequer chegam aos pés do que é ser um motoclube.
Há de certa forma uma inversão , que acompanha o processo de inversão de valores que tomou conta da sociedade, onde bom é o que aparece, o que todos vêem, o que ostenta, prova disso é a frase que ja ouvimos dezenas de vezes: "O motoclube X merece respeito, voce viu o evento dos caras". 
Ora, se evento fosse motivo de respeito, salões de festas eram o comércio mais respeitado do país.
O respeito ao MC , deve ser sempre em função do grupo, da postura de cada membro em relação aos seus irmãos de clube, da conduta de cada membro dentro do seu próprio clube, da importância que tem o clube para ele próprio, nunca daquilo que mostra ou que faz para que todos vejam que ele existe.
Óbvio que isso não elimina o valor dos grupos que tem como base atividades filantrópica, religiosas, humanitária, etc... Claro que merecem respeito, como grupo, entidade, associação, mas nunca como Motoclube.
MOTOCLUBE, palavra que com o tempo se tornou popular, passou a ser copiada, difundida, e usada indistintamente, e cada vez mais, se torna desconhecida.

Fonte: http://blackhorsebr.blogspot.com.br/2013/09/motoclubes-respeitoinversao-de-valores.html

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